As irregularidades, apontadas em relatório do Tribunal, envolvem contratos firmados entre o Exército e a empresa Pedreira Potiguar e foram noticiadas pela primeira vez em julho deste ano.
Na segunda-feira, reportagem do Valor Econômico mostrou que o TCU considerou as justificativas apresentadas até agora pelo Batalhão insuficientes para esclarecer, descaracterizar ou sanear, totalmente, os indícios encontrados.
Ao Valor, o Exército informou que está levantando as informações solicitadas pelo TCU e que vai cumprir o prazo estabelecido pelo Tribunal.
A compra em excesso de materiais como pedra e areia para a duplicação da rodovia está entre os pontos questionados ao Exército. De acordo com os auditores, os militares adquiriram 200,1 mil metros cúbicos de brita e rachão proveniente da reciclagem de concretos e blocos de concreto para a obra, o que ficou cerca de 90% acima da previsão inicial, aumentando o custo em R$ 7,2 milhões.
Em relação à compra de areia, o custo adicional teria sido de R$ 463 mil. O quantitativo não justificado do produto chega a 33,5 mil metros cúbicos.
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