Beto Barbosa, o rei da Lambada
Não se sabe se a Skol queria homenagear o autor do som que embalou as paradas de 1988. Se queria, o fez mais ridicularizando que afagando o paraense Beto Barbosa, 57 anos, autor de outros hits arrasa-quarteirão, como “Mar de Emoções” (1988), “Preta” e “Beijinho na Boca” (1990).
O “rei da lambada” dos anos 1980 nem é o único a virar alvo da atual coqueluche da publicidade, de zoar gente que está, digamos, fora de moda, como bem o sabem o cantor Byafra e o ator Ricardo Macchi.
O tal comercial com Beto, atualmente no terceiro episódio, lista atitudes como usar pochete e ouvir “Adocica” como de mau gosto, “cafonas” rótulo usado, de resto, para toda música que cai no gosto das grandes multidões.
Beto diz que assinou contrato consciente da faca de dois gumes que significava topar a parada. Afima que topou raciocinando “como um empresário, não só como um artista”, de olho na oportunidade de ocupar horários nobres transitórios na mesma mídia que primeiro o endeusou, depois o excluiu.
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