Secretário, Paulo de Tarso
Diante dos números revelados nos balanços orçamentários de 2007 a 2011 e levando em consideração a projeção para 2012, o Governo do Estado diz já ser possível afirmar que está na relação receita/folha de pessoal o gargalo mais substancial das contas públicas do Rio Grande do Norte.
Nos últimos cinco anos, os gastos com os salários do funcionalismo (somatório real de 2007 a 2011 e a estimativa para 2012) consumiu R$ 18,7 bilhões enquanto que a receita do mesmo período teve uma previsão de R$ 27,2 bilhões.
Embora o cálculo desvende a supremacia do saldo positivo, o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, alerta que o perigo está no percentual de crescimento, cuja balança tem pendido hegemonicamente para o quesito gastos em detrimento das receitas. Nestes cinco anos, enquanto a receita cresceu 58%, a despesa chegou a 64%, uma diferença de seis pontos percentuais.
Esse é um argumento que o governo pretende fazer frente junto aos servidores que reivindicam exaustivamente melhores salários. "Está se arrecadando menos e se gastando mais. A continuar como está daqui a cinco, seis anos, o Estado não faz mais nada a não ser pagar pessoal", destacou o secretário.
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