Cleide perdeu a filha e o genro neste sábado
A costureira Claudiane Barros da Silva, 24 anos, e o jardineiro Heriberto Moura David, 22 anos, morreram no local. Ele foi atingido com quatro tiros e morreu dentro de casa. A mulher, Claudiane, foi atingida com um tiro na cabeça e morreu em via pública. O duplo homicídio aconteceu por volta das 4h.
Ainda assustada e inconformada, Cleide contou que só viu um homem, encapuzado, alto e magro, vestido com roupa preta. O casal, contou, dormia no quarto ao lado de Cleide. "Vi quando ele apareceu na porta do meu quarto, olhou pra gente e saiu. Depois já escutei gritos e os disparos. Quando saí meu genro estava caído no chão, mas ainda respirava. Minha filha estava caída fora de casa, já na rua". Os dois morreram ainda no local.
A polícia acredita que a ação foi executada por dois homens. Apesar de diligências no local, a polícia ainda não encontrou os assassinos. Moradores da travessa São Luiz acreditam que o assassinato pode ter sido motivado por vingança. A polícia recolheu, no local, 13 cápsulas de bala. A investigação do caso será feita pela 13ª DP.
O casal deixou uma filha de 5 anos, que, na hora do assassinato, estava no quarto da avó. Cleide acredita que a filha, em desespero, tentou fugir e foi alvejada fora de casa. Ela não vê razões para o crime. "Desde que ele veio morar aqui, com a minha filha, nunca se meteu em confusão. Trabalhava direitinho". Segundo a família, nenhum dos dois tinha envolvimento com drogas.
Há dois anos, um sobrinho de Cleide também foi assassinado, na comunidade da África. "A violência tinha até parado. Estava tudo mais calmo, mas pelo visto recomeçou", observou. Os corpos de Heriberto e Claudiane serão velados na residência onde moravam, e o sepultamento será no cemitério da Redinha.
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