O atendimento ficou limitado ao auto-serviço nos terminais eletrônicos das agências, o que gerou irritação entre alguns clientes. Os funcionários de bancos privados também aderiram parcialmente ao movimento, o que não ocorreu em anos anteriores.
A greve dos bancários vem alterar ainda mais a rotina da população que já está enfrentando problemas com pagamentos de contas por causa da paralisação das atividades da Empresa de Correios e Telégrafos. Os bancários decidiram deflagrar a greve nos últimos dias do mês, momento no qual é realizado o pagamento de aposentadorias e pensões a milhares de cidadãos.
"Infelizmente, a greve está ocorrendo no final do mês. A Fenaban e o Governo Federal empurraram as negociações para o final do mês passado e não chegamos a um acordo", ressaltou a coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte, Marta Turra.
De acordo com ela, a pauta de reivindicações dos bancários foi encaminhada aos diretores dos bancos há cerca de 40 dias. Quatro rodadas de negociações ocorreram. Nenhuma delas, entretanto, progrediu para que a greve não fosse iniciada.
Os bancários potiguares reivindicam a reposição salarial de 26%, cujas perdas se acumulam desde o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
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