Senador Magno Malta (ES), líder do partido
Com a decisão, o partido fica livre para atuar de forma independente nas votações e decisões tomadas na Casa sem ter que seguir a orientação do PT, principal partido do bloco.
A saída dos seis senadores do PR faz com que o bloco do PMDB passe a ser o maior do Senado com 28 senadores, contra 24 do bloco liderado pelos petistas. Antes da saída do PR, o bloco do governo era integrado por 30 senadores do PT, PR, PDT, PSB, PC do B e PRB.
O PR formalizou o documento com o pedido para saída do bloco na Mesa Diretora do Senado.
O senador Magno Malta (ES), líder do partido, disse que a decisão representa o "fim da cegueira" do partido apoiar todas as votações orientadas pelo Palácio do Planalto.
"A presidente é Dilma, ela que tem que dizer porque, por uma noticia de jornal, demitiu todo mundo. Todo tratamento tem de ser isonômico. Pau que dá em Chico também tem de dar em Francisco."
Malta disse que, se a presidente for demitir servidores com base em denúncias de jornal, "daqui a pouco o Palácio do Planalto vai estar desocupado". O líder do PR cobra a instalação de CPI para investigar denúncias de um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, controlado pelo PMDB, diante da ofensiva para uma CPI nos Transportes.
"Porque a imprensa não força a barra para ter uma CPI também na Agricultura?", questionou.
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