Vice-governador Robinson Faria
Durante o encontro, o grupo conversou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, em resposta a uma consulta do deputado federal Guilherme Campos (DEM-SP), anunciada quinta-feira (2), entendeu que políticos que deixam seus partidos se filiarem a uma nova legenda não cometem infidelidade partidária.
Com a decisão, Robinson e seus liderados estão livres para aderir ao novo partido. Além do vice-governador, anunciaram a ida para a recém-criada legenda o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), a deputada estadual Gesane Marinho (PMN), os deputados estaduais Raimundo Fernandes (PMN), Gesane Marinho (PMN), Vivaldo Costa (PR) e José Dias (PMDB) e o deputado federal Fábio Faria (PMN).
Especula-se ainda que o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB) pode vir a desembarcar na nova agremiação política. Liderado da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), ele ainda não anunciou se deixará ou não a bancada socialista para aderir ao partido de Gilberto Kassab.
Além destes parlamentares, vários prefeitos e vereadores potiguares deverão seguir o vice-governador em sua nova empreitada política. O PSD será o quinto partido a que Robinson Faria irá se filiar. Antes, ele passou pelo PMDB, DEM (ex-PFL), PL e PMN, ao qual ainda está ligado.
A criação do PSD e a migração de Robinson Faria para a sigla deixou irritado o senador José Agripino (DEM-RN), para quem a criação do partido visa “diminuir o tamanho da oposição”, mais especificamente do Democratas. Depois desse episódio, a relação entre os dois ficou arranhada.
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