O governo reafirmou que não tem condições de atender, neste momento, os principais pleitos da categoria: continuidade da implantação da lei que trata do enquadramento de nível da Polícia Civil (417/2010) e a nomeação dos 509 aprovados no último concurso da categoria.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol-RN), Paulo de Tarso se manteve irredutível e não quis apresentar nenhum cronograma para a categoria.
O secretário alegou que o governo “se defronta com uma questão de ordem legal, que não pode nem deve ser violada”. A “questão de ordem legal”, segundo Paulo de Tarso, é o fato do estado ainda se encontrar acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que impede o governo de conceder o aumento salarial solicitado pelos policiais.
O secretário afirmou que a nomeação dos concursados “é prioridade para o governo”, mas não se comprometeu com uma data, limitando-se a dizer que a contratação será feita “logo que haja possibilidade legal”. “Quando e como isso pode ser feito é de difícil resposta, apenas quando a lei permitir”, completou.
O Sinpol fará nova assembleia, na sede do sindicato, na tarde desta sexta-feira para programar as próximas mobilizações da categoria.
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