Santino Arruda, presidente do Sindicato da Administração Indireta (Sinai), comandava a multidão. Haviam servidores da Fundação José Augusto (FJA), Extensão Rural (Emater), Meio Ambiente (Idema), Estradas e Rodagens (DER), Trânsito (Detran) e da Junta Comercial (Jucern), que já estão paralisados, e de outras entidades como Secretaria de Reforma Agrária (Seara), Fiscalização Agropecuária (Idiarn), Procuradoria (PGE), Controladoria (Control) e Pesquisa Agropecuária (Emparn).
Como a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não estava na Governadoria, representantes de cada uma das categorias foram recebidos, a portas fechadas, pelos secretários da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, e José Anselmo, da administração.
Os grevistas protestam contra o fato de que o governo culpa as administrações anteriores pelo caos no serviço público e pela onda de greves nos últimos dias. "Não é verdade que a administração não possa pagar. O orçamento estadual teve um aumento de 22% neste ano, e, deste total, 17% para gastos com pessoal. Além disso, a arrecadação média é 13% superior ao ano passado", argumentou Santino Arruda.
O governo, no entanto, permanece sem atender às reivindicações dos grevistas. "Não se constróem diálogos se os serviços que atendem à sociedade continuam paralisados", afirmou o secretário de Comunicação, Alexandre Mulatinho.
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