Deputado Vivaldo Costa
Em entrevista na Rádio Caicó AM, o deputado seridoense deu sinais claros de insatisfação com seu atual partido, e reconhece que tudo isso começou, depois de que decidiu apoiar a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM), divergindo da posição do diretório estadual do PR, que integrou o palanque do ex-governador Iberê Ferreira (PSB).
Mesmo garantindo que a relação de amizade e respeito com o deputado federal João Maia, presidente estadual da legenda continua inabalável, pela primeira vez, Vivaldo reconhece dificuldades de convivência política com ele, e consequentemente com o próprio PR.
Vivaldo Costa - "Foi extremamente constrangedora a posição política que eu tomei. Eu sei que causei mal estar, não sou menino, a direção do meu partido. Eles me respeitaram pela minha idade, pela minha historia e pela minha tradição, mas foi altamente constrangedor, já que tomei uma posição diferente da tomada pelo presidente do meu partido, João Maia. E aquilo criou um constrangimento político, que na minha visão esse constrangimento continua até hoje, o fato de eu não ter votado com Iberê e seus candidatos. Várias lideranças deixaram de me apoiar em vários municípios, e mesmo assim a gente conseguiu superar a amizade pessoal. Politicamente, há muita dificuldade dessa convivência, porque eu mesmo reconheço que criei dificuldade para a direção do meu partido", explicou.
Vivaldo não confirmou sua ida para o PSD, mas admite que mesmo não tendo ainda conversado com ninguém sobre o assunto, pretende conversar nos próximos dias, não só com o presidente do PR, João Maia, como prefeitos e lideranças que lhe apoiaram, e decidir o que fará de seu destino partidário.
Vivaldo Costa- "Até hoje eu não conversei política com ninguém, no entanto a última campanha política foi traumática. Eu sou do PR, amigo pessoal de João Maia, quero bem a ele, amanhã posso até não ser do partido dele, ou continuar no partido, tenho estima por João Maia, e sei que a recíproca é verdadeira. Eu nasci líder e sou líder. Tenho minhas posições claras. Já tive oportunidade de dizer que só tive um líder na minha vida, que era Dinarte Mariz e esse está no céu. Então não é nada pessoal contra João Maia, mas é meu estilo de fazer política, é minha vocação e tenha essas posições. Eu sou um homem independente. Mas isso as vezes não se adequa a estrutura de um partido, e eu tive essas dificuldades que ainda existem. Eu vou conversar com João Maia, com os prefeitos e lideranças que me acompanham pra ver como vamos nos situar dentro desse quadro político. Agora, eu pretendo fazer isso com maturidade, equilíbrio e conversando. Mas admito também continuar, como sair do meu partido", finalizou.
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