Ministro Guido Mantega, da Fazenda
Do volume total do corte, R$ 15,7 bilhões dizem respeito às despesas obrigatórias, que envolvem os gastos com pessoal, benefícios previdenciários, além do abono e do seguro-desemprego.
Isso significa que novas nomeações por concurso público estão congeladas em 2011. Miriam Belchior explicou que pretende economizar R$ 3,5 bilhões com as novas medidas.
Nós tínhamos previsto no Orçamento R$ 5 bilhões para novas contratações. Estamos dizendo que R$ 3,5 bilhões não serão realizados. Isso seriam gastos novos. Então não nos parece absurdo alcançar essa meta. É possível segurar novas contratações.
O total de gastos previstos pelo Orçamento para este ano é de R$ 2,7 trilhões.
A ministra também informou que nesta terça-feira (1º) o governo terá a primeira reunião com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) para iniciar os trabalhos de auditoria na folha de pagamentos.
Além disso, o trabalho servirá para detectar possíveis fraudes na concessão do seguro-desemprego. A previsão, segundo o ministro Guido Mantega, é que haja uma redução de 10% nos auxílios.
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