O Governo do Estado ainda não sabe quanto terá que gastar para socorrer as vítimas de Jucurutu e realizar obras preventivas e de reparos nos açudes e barragens do estado. A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) apresentou, ontem à tarde, um relatório de vistoria feito em 26 reservatórios.
As obras, nesses locais, só serão iniciadas após um processo licitatório que deverá ser concluído em quatro meses. A coordenadora de gestão da Semarh, Joana D’arc Medeiros, disse que não há motivos para pânico. “Nenhum açude ou barragem corre risco iminente de rompimento”.
O relatório apresentado contempla reservatórios localizados nas regiões Agreste, Oeste e Seridó. Destes, quinze suportam até cinco milhões de metros cúbicos de água e onze são de menor porte. Joana D’arc não soube informar quantos reservatórios existem no Rio Grande do Norte.
Dos reservatórios vistoriados, o que merece mais atenção por parte das autoridades, segundo Joana D’arc, é o açude Pataxó, localizado em Ipanguaçu. Em caso de mais chuvas, o açude pode sangrar e inundar a cidade.
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