O Egito registrou mais calma nas ruas das principais cidades na manhã deste domingo, embora os confrontos tenham continuado durante a madrugada. Na praça Tahrir, no entanto, no centro do Cairo, ao menos 3.000 manifestantes já retomaram os protestos, enquanto líderes mundiais aumentam a pressão por mais reformas no regime do ditador Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
Aos gritos de "Mubarak, o avião aguarda" e "Hosni Mubarak, Omar Suleiman, vocês dois são agentes dos americanos", milhares de jovens seguem protestando.
De acordo com a CNN, o balanço oficial de mortos é de 31, embora a Reuters já fale em ao menos cem vítimas.
Líderes mundiais pressionam Mubarak por mudanças mais significativas do que a simples reformulação de seu gabinete.
EUA, Reino Unido, França e Alemanha emitiram comunicados com o mesmo tom, afirmando que as alterações na política egípcia são insuficientes para o retorno da estabilidade.
"Pedimos ao presidente Mubarak para evitar de todas as formas o uso da violência contra civis desarmados, e aos manifestantes para exercitar seus direitos de forma pacífica", disseram o premiê britânico, David Cameron, a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em comunicado conjunto.
Comentando a crise pela primeira vez, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que o país observa atentamente a situação e pediu contenção. Os dois países já travaram três guerras no passado.
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