Para o delegado Cristiano Jaques, os celulares podem ter sido usados para encomendar crimes de dentro do presídio. "Em vez de serem reabilitados, muitos presos continuam comandando o tráfico por trás das celas", declarou.
Com o apoio de uma cadela farejadora, Laika, foram revistados 90 presos de 31 celas. Segundo o capitão Esaú, da Polícia Militar, alguns presos têm técnicas para esconder as drogas da polícia. "Alguns colocam os celulares dentro de preservativos e jogam em vasos sanitários para evitar que eles sejam encontrados", disse.
A operação Conexão Externa foi solicitada pela juíza da 1ª Vara de Execuções Penais de Patos, Higina Bezerra. Segundo a polícia, este foi o primeiro pente-fino realizado no presídio em parceria com o Judiciário e o Ministério Público Estadual. Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia Regional de Patos. Os celulares também serão usados nas investigações.
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