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4 de julho de 2015

7 PÉSSIMAS NOTÍCIAS QUE DILMA RECEBEU EM 6 MESES DE GOVERNO

O segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começou conturbado. Em seis meses de governo, a petista já precisou enfrentar dificuldades de peso, como as acusações da Operação Lava Jato, as brigas políticas com o Congresso e as denúncias de irregularidades nas contas públicas.

Com a popularidade em baixa, Dilma tenta agora dar destaque a uma agenda positiva, na esperança de deixar ao menos parte da maré de azar para trás.

Veja a seguir sete notícias ruins para Dilma que dominaram o noticiário político nos seis primeiros meses do segundo mandato da petista:

Ajuste fiscal
Recém-eleita e com uma economia cheia de problemas nas mãos, a presidente Dilma se viu obrigada a lançar uma série de ajustes fiscais, com o objetivo de arrumar as contas públicas. As propostas são naturalmente impopulares, o que acirrou os ânimos num momento em que o país já se dividia, após eleições apertadas. O ajuste fiscal ficou a cargo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e inclui medidas como maior restrição ao seguro-desemprego e cortes em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Fies (Programa de Financiamento Estudantil).

Eduardo Cunha presidente da Câmara
Uma das principais derrotas do governo Dilma nesses primeiros seis meses de mandato foi a eleição de Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara dos Deputados. Apesar de seu partido compor a base aliada, Cunha já se posicionou como “independente” em relação ao Palácio do Planalto. Ele liderou o chamado “blocão”, grupo de parlamentares descontentes com o governo, e chegou a impor derrotas importantes à presidente.

Operação Lava Jato
Como se não bastassem as notícias ruins vindas da economia, a Operação Lava Jato ganhou fôlego no início do segundo mandato de Dilma, levantando suspeitas contra nomes próximos à presidente e figuras importantes do PT. Em junho, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi preso na operação, o que acendeu o sinal vermelho no partido, devido à proximidade entre o empresário e o ex-presidente Lula.

Meses antes, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto já havia sido detido sob suspeita de participar do esquema de corrupção e pagamento de propina envolvendo a Petrobras. Outros nomes importantes da política brasileira aparecem na lista de investigados, dentre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Petrobras

A presidente Dilma também encontrou problemas em outra frente no início deste segundo mandato: a Petrobras. Assolada por denúncias de corrupção na estatal, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, renunciou ao cargo, após semanas de muita pressão. Graça Foster era mulher de confiança da presidente, e sua saída foi vista como uma derrota dura para Dilma.

Protestos contra o governo
Com um cenário nebuloso como este, a presidente ainda enfrentou uma série de protestos contra seu governo, após pouco mais de dois meses da posse. As primeiras manifestações ocorreram em março, e levaram milhares de pessoas às ruas. Parte dos manifestantes pedia o impeachment da presidente. Após as manifestantes, um grupo de parlamentares aventou a possibilidade de entrar com pedido para tirar a presidente do poder. No entanto, a ideia perdeu força frente aos argumentos de que não haveria justificativas para tanto.

PEC da Bengala
Uma das principais derrotas de Dilma Rousseff no Congresso após a eleição de Eduardo Cunha, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Bengala pela Câmara tirou poder da presidente.

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