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22 de maio de 2015

TESOURADA DO PLANALTO PODE CHEGAR A R$ 70 BILHÕES

O governo brasileiro vai anunciar um contingenciamento de gastos não obrigatórios de cerca de 70 bilhões de reais nesta sexta-feira, segundo uma fonte, mirando convencer investidores de que a presidente Dilma Rousseff está comprometida em salvar o grau de investimento da dívida do país. 

A fonte solicitou anonimato porque não tem autorização de falar com a imprensa. Um contigenciamento esse tamanho ficaria em linha com as expectativas do mercado e seria o maior desde que Dilma assumiu o governo em 2011. A maioria dos analistas acredita que não será suficiente para ajudar a cumprir a meta de superávit primário do Brasil.

O contingenciamento do ano passado, prática anual que tem como objetivo demonstrar disciplina fiscal, ficou em 44 bilhões de reais e, antes disso, variou entre 40 bilhões e 55 bilhões de reais. Não foi possível contatar imediatamente representantes do Ministério da Fazenda. Dilma tem elevado uma série de impostos para cativar investidores.

"Eles estão entre a cruz e a espada porque não têm muita flexibilidade", disse o estrategista-chefe para mercados emergentes do TD Securities, Cristian Maggio. "Mas sabem que têm de evitar mais deslizes fiscais se quiserem manter o grau de investimento".

Inicialmente, o governo planejava contingenciamento de 60 bilhões de reais, mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pressionou por um corte mais duro, de cerca de 80 bilhões de reais, para cobrir despesas não pagas no ano passado. Ele disse nesta semana que o congelamento ficaria entre 70 bilhões e 80 bilhões de reais.

Inicialmente, o governo planejava contingenciamento de 60 bilhões de reais, mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pressionou por um corte mais duro, de cerca de 80 bilhões de reais, para cobrir despesas não pagas no ano passado. Ele disse nesta semana que o congelamento ficaria entre 70 bilhões e 80 bilhões de reais.

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