Páginas

24 de janeiro de 2015

OU DILMA VAI PRA CIMA, OU SERÁ DERROTADA

O clima de enterro empregado pelos meios de comunicação para divulgar os números do emprego de 2014 é vergonhoso.

É correto lembrar que a criação de 391 000 empregos foi o menor desempenho desde a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto. Num país com 200 milhões de habitantes, com as carências que conhecemos, sempre haverá gente em busca de emprego e de empregos melhores.

Mas é absurdo deixar de ponderar que entre 2003 e 2014, período dos governos Lula e Dilma Rousseff, o país criou 16 milhões de novos empregos. O país vive o menor desemprego de sua história. Em nenhum momento, nesses 12 anos, o mercado de trabalho encolheu. Nunca. (*)

Entre 1995 e 1999, durante o governo do PSDB, o país perdia milhares empregos anos após ano. O mercado de trabalho decresceu por cinco anos consecutivos  uma tragédia pentacampeã.

Foram 129.339 empregos a menos em 1995, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu a herança econômica do ministro da Fazenda FHC. Nos quatro anos seguintes, o país seguiu perdendo empregos no seguinte ritmo:

– 1996: 271.339 empregos a menos
– 1997: 36.000 empregos a menos
– 1998: 582.000 empregos a menos 

-  1999: 196.000 empregos a menos

O dado real a ser lembrado é este: o país perdeu empregos em cinco dos oito anos de governo FHC mais da metade da gestão, portanto. No total, as perdas em cinco anos chegaram a 1 milhão e 85 mil empregos.

Em 1994, o ano de lançamento do Plano Real, foram criados 301. 928 empregos, 30% a menos do que as vagas abertas em 2014, total apresentado em tom fúnebre na semana passada. Alguém protestou?

Nenhum comentário:

Postar um comentário