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25 de janeiro de 2015

BRASIL: INDIFERENTE A SUA PRÓPRIA VIOLÊNCIA

Relatório divulgado pela ONU aponta que o Brasil é o segundo país com mais ocorrência de balas perdidas na América Latina e o terceiro com mortes por causas disso. Esta semana, uma criança de quatro anos entrou para essa triste estatística de mais uma pessoa morta por bala perdida no Rio de Janeiro.

Na verdade vivemos aqui no Brasil uma verdadeira guerra no país inteiro, e como acontece nesses causos ninguém vai preso e os governantes não têm nenhuma explicação para os familiares dessas vítimas.

Para se ter uma ideia, o Iraque, ainda em guerra, acaba de revelar preocupado o número de mortes intencionais no ano passado, foram 15 mil 580, o pior número em sete anos.

Aqui no Brasil, está quase quatro vezes isso, e se alguém disser que a população do Brasil é maior que a do Iraque, eu mostro a Indonésia, que acaba de executar um brasileiro por tráfico de Cocaína.

A Indonésia tem 250 milhões de habitantes, e 19 mil homicídios por ano. O Brasil tem 200 milhões de habitantes, e 54 mil homicídios, ou seja, cerca de 150 execuções por dia por aqui.

Aqui no Brasil vivemos uma guerra cruel que também mata crianças. nós mostramos indignação pelo ataque ao jornal semanário francês que matou 12, mas, esquecemos a nossa guerra que mata 150 brasileiro por dia, ficamos tão indignados ao ponto de ameaçar romper relações com a distante Indonésia por causa de uma execução de um traficante, e passamos indiferentes a cada dia, em que, a violência leva 150 vidas dos nossos. França e Indonésia estão longe, o pior está aqui no Brasil.

Uma das balizas do crime atual está na impunidade e no protecionismo criado por Deputados imbecis e mal intencionados. O bandido age sabendo que o sistema prisional está falido. O policial prende, a justiça solta. O menor mata e não pode ser preso. Um pai de família morre e deixa os filhos desamparados enquanto o bandido vai preso (por conta do estado) e a esposa e filhos recebem auxílio que agora será superior de R$ 1.000,00.

No Brasil é assim: Bandido solto e cidadão de bem preso em suas casas atrás das próprias grades’. Onde vamos parar?

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