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28 de novembro de 2014

COM APOIO DE LULA, DILMA QUER GOVERNO CONCILIADOR

Após vencer as eleições "mais apertadas ocorridas depois da democratização do país" e diante de manifestações de cunho fascista a favor de um golpe militar, a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta construir um novo pacto político, mais amplo do que o governo de 2010-2014.

Convencida de que os problemas econômicos têm uma raiz política, quer ampliar a base do governo. Em sintonia com Lula, seus movimentos têm como objetivo aproximar-se dos mercados, que em vários momentos do primeiro mandato mostraram disposição de sabotar as medidas do governo.

A decisão de Dilma, ao montar a nova equipe, "implica em alguma dose de risco", uma vez que "em breve, ela será pressionada a entregar plenos poderes a Joaquim Levy, afastando-se da área econômica".Isso faz parte do jogo político.

Dilma faz movimentos bem pensados, como a inclusão do empresário Armando Monteiro Neto e da senadora Kátia Abreu para o seu governo, enquanto recebe o teólogo Leonardo Boff e Frei Betto, aos quais informou que fará dos movimentos sociais a prioridade de seu governo. "Cumprindo o que disse, terá mais facilidades para enfrentar turbulências que certamente virão".

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