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19 de setembro de 2014

OS DESAFIOS URGENTES PARA O FUTURO PRESIDENTE

Os principais candidatos que disputam a corrida presidencial apresentam posições relativamente convergentes sobre algumas das políticas de governo a serem adotadas no próximo mandato, especialmente no que diz respeito à manutenção do sistema de distribuição de benefícios e de transferência de renda. 

No entanto, existem outros pontos importantes a serem considerados e que deveriam estar sendo incluídos no elenco de pontos convergentes.

O mais relevante desses pontos corresponderia à busca prioritária da retomada do crescimento econômico. Esse objetivo terá que ser tenazmente perseguido pelo próximo presidente, qualquer que seja ele. Melhor, então, que fosse enfatizado e priorizado por todos os candidatos, para que a sociedade brasileira pudesse esperar o transcurso das eleições, tranqüilizada desde já.

Vejo, pelo menos, dois desafios urgentes nessa busca da retomada do crescimento econômico: a redução dos juros básicos (taxa SELIC) e o ajustamento do câmbio. Não são desafios de enfrentamento fácil e nem, tampouco, que dispensem algumas providências tidas como impopulares e que, por isso mesmo, têm sempre o potencial de serem barrigadas indefinidamente até que a situação não admita mais remendos e o caldo entorne.

Portanto, esses desafios terão que ser enfrentados com coragem e disposição; preferencialmente, com a máxima agilidade possível. Isso para que não se corra o risco este sim, definitivamente impopular da ocorrência de uma recessão aguda ou duradoura, com os seus efeitos cruéis para a vida das populações, de todas as regiões e estratos, mas, especialmente, dos mais pobres e desamparados.

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